A relação entre a Helicobacter pylori e o câncer de estômago é motivo de pesquisa, já que a prevalência dessa bactéria em humanos é alta. Estudos estimam que mais de 70% das infecções por esse microrganismo sejam sem sintomas.
Além de causar gastrite e úlceras, este microrganismo parece estar relacionado a um tipo de adenocarcinoma gástrico. Seus sintomas são gerais, como perda de peso, anemia, desconforto e dor abdominal.
A infecção crônica por H. pylori leva à redução da secreção ácida, o que pode permitir o crescimento de uma comunidade bacteriana gástrica diferente. Essa mudança no microbioma pode aumentar a agressão à mucosa gástrica e contribuir para a malignidade.
Observa-se que a microbiota gástrica de pacientes com carcinoma é disbiótica e com baixa diversidade microbiana. O efeito causal desse desfecho é controverso em estudos.
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Nosso objetivo com esse post é conscientizar que a modulação da microbiota gástrica se faz necessária para melhorar a eficácia de estratégias terapêuticas e preventivas de câncer gástrico.
Com Amor em Nutrir ❤ Larissa Souza
Fonte: doi: 10.1136/gutjnl-2017-314205
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Sobre a autora: Larissa O. M. Souza (CRN9 3300).
Atua como Nutricionista Clínica Hospitalar na Santa Casa de Alfenas (MG); Especialista em Nutrição Clínica e Oncológica
Foco no fígado, rins e saúde gastrointestinal.
Mais informações no Instagram: @larisouza.nutrionco