O tumor de cólon é o 3º câncer mais comum no Brasil entre homens e mulheres. Por ser um tumor de crescimento lento e que leva tempo para causar algum sintoma, cerca de 15% apresentam metástases no momento do diagnóstico, e cerca de metade dos pacientes apresentarão metástases após o tratamento inicial.
Há estudos que apontam que mais da metade dos diagnósticos de tumor de cólon ocorrem através da identificação das metástases ao invés da doença no intestino propriamente dito (sítio primário).
Embora o fígado e os linfonodos abdominais sejam os locais mais comuns de metástases, o pulmão é também um órgão alvo. Ainda que o termo metástase assuste, a ressecção de metástases pulmonares oferece claros benefícios aos doentes, inclusive com intenção curativa.
O ganho de qualidade de vida e de sobrevida a longo prazo são muito bem estabelecidos. Metástases pulmonares que surgem concomitante ou após metástases hepáticas também são passíveis de cirurgia. Questões como tempo após a cirurgia de ressecção do tumor colorretal primário, número de lesões e condição clínica do paciente são importantes na tomada de decisão. Raio X ou tomografia de tórax, e monitorização de CEA sanguíneo são as melhores formas de monitorizar e identificar precocemente o problema.
Atualmente a cirurgia para ressecar metástases pulmonares de câncer colorretal pode ser feita por vídeo, com muito mais segurança, conforto, menos dor pós-operatória, e baixa morbimortalidade, impactando sobremaneira o prognóstico dessa doença.
Sobre o autor: o Dr. Luiz Felipe (CREMERS 27.701) atende convênios e particulares no consultório, e desenvolve suas atividades cirúrgicas no Hospital Moinhos de Vento.
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